terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Aviões desembarcam equipamentos do exército francês no Mali


A França já tem 2.200 soldados no local, pouco para uma operação militar em um país tão grande.


No aeroporto de Bamako, capital do Mali, o movimento é incessante. Aviões enormes desembarcam os pesados equipamentos do exército francês que há dez dias luta no Mali.
A França já tem 2.200 soldados no local, pouco para uma operação militar em um país tão grande. O Mali tem o tamanho dos estados de Minas Gerais e Bahia juntos e está dividido ao meio. No sul, manda um governo enfraquecido. No norte, três facções de extremistas islâmicos dominam.


Eles impõem à população local uma obediência a regras religiosas rígidas e ameaçaram invadir também o sul. Evitar que o Mali virasse um país de terroristas foi a motivação da intervenção da França, algo que tem o apoio da população local e da comunidade internacional.
Essa semana na Argélia, um ataque de um grupo de mais de 30 terroristas serviu para mostrar o perigo desses grupos que nos últimos anos foram crescendo no norte da África. O armamento deles era pesado.   
Uma operação brutal do exército argelino conseguiu salvar centenas de reféns, presos em uma usina de gás. Mas dezenas morreram entre argelinos e estrangeiros. Neste domingo (20), as forças de segurança argelinas encontraram mais 25 corpos. Os relatos dos que se salvaram falam de 80 horas de terror nas mãos dos extremistas.

A atenção se voltou para o Mali, onde existem milhares de terroristas e uma guerra que deve demorar. E, por isso, os franceses esperam mais do que palavras de apoio.
Em termos de combate, as tropas francesas vão continuar sozinhas por um bom tempo no Mali. Apesar das promessas de envio de 5.500 soldados africanos de vários países, falta decidir uma questão básica: quem vai pagar pelo deslocamento e manutenção de todos. Só em uma reunião no dia 29 em Addis Ababa, na Etiópia, isso será discutido.
No aeroporto chegaram dois pequenos grupos, algo que serviu para mostrar mais simbolicamente do que em termos práticos, o envolvimento africano. As palavras dos soldados eram de otimismo e de união. Eles ainda são muito poucos e não têm nem veículos, nem armas, nem munição para entrar em uma guerra contra milhares de terroristas. Já é um começo, mas para o Mali o fim dessa guerra ainda esta muito distante.

                               Fonte: Fantástico

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Forças Especiais do Exército Brasileiro

É pequeno o número de países que possuem grupos de forças especiais preparados para operações de guerra irregular. Comumente, estas operações são caracterizadas pela organização, preparo e emprego de forças irregulares para a conquista de objetivos políticos e militares à longo prazo. Sabotagens, operações psicológicas e de inteligência, estruturação de redes de apoio para fuga e evasão, ações contraterrorismo e reconhecimentos especiais fazem parte também do rol de missões das forças especiais.


                                                                          
                                                                      Forças Especiais

Com 23 semanas de duração, é ministrado apenas à oficiais, subtenentes e sargentos de carreira do Exército Brasileiro, concludentes do Curso de Comandos (COSAC), e do Curso Pára-quedista. O curso habilita militares a integrarem um Destacamento Operacional de Forças Especiais, fração de emprego do 1º Batalhão de Forças Especiais e consequentemente a realizarem operações de reconhecimento especial, contraterrorismo, resgates, subversão, evasão, sabotagens, contra-guerrilha e de guerrilha contra forças regulares.

Lema: "Qualquer missão,em qualquer lugar,a qualquer hora,de qualquer maneira."

                                                                 

                                               Comandos

O modo de emprego de tipo comandos, é caracterizado por tropa habilitada de valor e constituição variáveis, mas na grande maioria das vezes em menor número, ataca nas retaguardas profundas do inimigo por intermédio de uma infiltração sigilosa que pode ser terrestre, aquática ou aérea, contra alvos de valor estratégico, operacionais ou críticos sob o ponto de vista tático, localizados em áreas hostis ou sob controle do inimigo. Suas incursões são conhecidas pela agressividade, onde poucos homens causam tantos danos, que os inimigos acreditam ter sido em número muito maior que o real.

Lema: "O máximo de confusão, morte e destruição na retaguarda profunda do inimigo."


                                                         Pára-Quedista (PQD)

O combatente pára-quedista do Exercito Brasileiro é um dos mais exigidos fisicamente no meio militar, devido a atividade aeroterrestre, em que são conduzidos ao campo de batalha através de aeronaves, em determinadas missões, os pára-quedistas tem que caminhar por muitos kilometros após cumprir à missão, para retornar a zona neutra ou aliada, geralmente refazendo todo o percurso feito de avião na ida para a missão, por isso os militares da Brigada de Infantaria Pára-quedista são muito exigidos fisicamente.

Lema: "Brasil! Acima de tudo! "
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