segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Paráfrase da Crônica: 'O Batalhão Sagrado'

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                                                    O Batalhão Sagrado

     No dia 7 de abril de 1831, D.Pedro I foi obrigado a abandonar o Brasil, deixando o trono. 
    Dizem que o ex-Imperador mal olhou para trás quando deixou o Brasil, tinha planos de reunificá-lo com Portugal e comandar os dois. Conseguiu ser coroado D. Pedro IV, mas logo morreu.
     D. Pedro II tinha apenas cinco anos neste dia 7 de abril. O major Luiz Alves de Lima e Silva,  futuro Duque de Caxias, foi seu professor de esgrima desde os sete anos de idade e também um dos responsáveis pela sua ascensão ao trono.
    Algo que poucos sabem é que Duque de Caxias se pôs ao lada de D. Pedro I para defendê-lo, indo contra até ao seu pai, o General Francisco de Lima e Silva. 
   Logo após a saída de D. Pedro I aconteceram várias deserções nas Forças Armadas e estes foras-da-lei eram mais do que a polícia podia combater. O terror tomava a cidade do Rio de Janeiro, foi então que o Major  Luiz Alves de Lima e Silva resolveu agir.
    Quase todas as noites ele e alguns oficiais dispostos a agir percorreram as ruas do Rio de Janeiro escorraçando criminosos e atirando em assassinos. Aquele pelotão trouxe tanta paz à capital federal que eles foram chamados pelos cariocas de Batalhão Sagrado.
      Vemos atualmente um Rio de Janeiro tomado de bandidos, bem armados e com alianças com policiais. Alguns acreditam que as forças armadas não devem tomar parte nessa guerra civil. É claro que não seria certo mandar recrutas de dezoito anos para as ruas, mas tropas profissionais como as que estão no Haiti. Se Caxias fosse major e tivesse trinta anos, seguramente assumiria o comando deste novo Batalhão Sagrado.

                                                                                                        Autor original: Alcy Cheuiche
                                                                                   Autor da Paráfrase: Deison Mathias Konzen

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